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Fazenda Botafogo de Costa Barros, um crime contra um patrimônio histórico!

Fazenda Botafogo, anos 80. Pintura de Maria Sá Freire. Programa Minha Casa Minha Vida, destrói a memória do subúrbio colonial carioca! Enquanto eu estive no grupo de estudos do Instituto Histórico e Geográfico da Baixada de Irajá - IHGBI. Fiz um levantamento sobre a região, procurando fontes em arquivos, referências bibliográficas, usei o geoprocessamento, e busquei também a memória da população local. Quanto ao recorte geográfico, a Baixada de Irajá , abrange a boa parte da antiga freguesia do mesmo nome. E hoje, está fragmentada em 38 bairros e compreende também partes de Realengo, como o sub-bairro de Piraquara. A sede da Fazenda Botafogo, era o último patrimônio de altíssimo valor histórico na baixada de Irajá, da categoria das fazendas e engenhos. E pasmem! Sobreviveu até o início da década passada, mesmo com tanta descaracterização na fachada colonial. A sua demolição, ocorreu entre o final do ano de 2011 e começo de 2012, os tratores limparam o terreno removendo os barracos das ...

Morro do Castelo, e onde fica sepultada cada parte dele atualmente?

 

     Morro do Castelo em demolição, 1921,  A. Malta.

Olá! Sejam muito bem vindos! 

Meu nome é Cleydson Garcia, sou estudante de arquitetura e urbanismo, especialista em tecnologia de informações geográficas, historiógrafo, pesquisador, cronista e apaixonado pelo Rio Antigo. Hoje decidi fazer este tema especial, para esclarecer aos leitores, onde ficava cada punhado de terra do Morro do Castelo, que jaz por baixo de tanta construção moderna, usando os meus conhecimentos em geoprocessamento.

Vou contar uma breve história.. O Morro do Castelo, originalmente, se chamava "Morro do Descanso". O lugar, foi escolhido justamente pra evitar uma nova ocupação francesa na Ilha de Villegagnon, ou seja, era um ponto estratégico. Vencida a batalha contra os franceses, a cidade, foi transferida da Vila Velha, localizada na Urca, até a colina denominada "Descanso", localizada na restinga de Meresgitiba, uma região repleta de lagoas e pântanos. Em 1567, colocaram um marco de pedra, com brasão da coroa portuguesa, e construíram uma ermida de pau à pique com a invocação de São Sebastião. Ao mesmo tempo, Estácio, instalou uma cidadela, casa da cadeia, câmara e um forte com o nome de São Januário, que também deu nome ao morro. 

A colina, foi definitivamente ocupada após à batalha de Uruçumirim, ocorrida no mesmo ano da fundação da cidade, no qual, Estácio de Sá, acabou sendo ferido gravemente com uma flecha envenenada e morre dias depois. Com a morte de Estácio, Mem de Sá, manda seu outro sobrinho pra governar o Rio; o capitão Salvador Correia de Sá. O desenvolvimento da cidadela, continuou normalmente, mesmo com alguns ataques dos índios tupinambás. Em 1583, uma nova capela de São Sebastião foi construída com pedra e cal, e os restos mortais de Estácio, foram transferidos para a este templo a mando do seu primo Salvador Correia de Sá. 

Depois que a cidade cresceu na planície, o morro ficou conhecido como "Alto da Sé" ou "Alto de São Sebastião". Nos primeiros anos de 1600, quando os colonos viam as mulharas do forte, no sopé do morro, dava a impressão que era um castelo, e por isso, mudou o nome para "Morro do Castelo". Quando a várzea passou a ser o centro comercial, o monte perdeu a sua importância e foi sendo esvaziado. Só no século XIX, que o morro passou a ser povoado de forma mais intensa. Na época, proporcionava uma bela vista da paisagem!

A sua demolição, é considerada criminosa atualmente. É um crime ambiental e um atentado contra a nossa história! Naqueles tempos, os nossos gestores, não tinham consciência de patrimônios históricos, e resultou no apagamento do berço da cidade, demolição de igrejas, fortalezas, chafarizes antigos e casarios coloniais. O verdadeiro motivo da sua demolição, não é porque atrapalhava a ventilação da cidade, os ventos vinham de todas as direções! O objetivo dos políticos da época, é varrer os moradores pobres "debaixo do tapete", causar especulação imobiliária e mostrar aos estrangeiros que o Rio, na época, era a "Cidade Maravilhosa", digna de ser a capital do Brasil, com aparência de uma Paris nos trópicos! E também queriam apagar memórias do tempo colonial, e a sua arquitetura, por acharem muito simples e ultrapassada, nos tempos da "Belle Époque".

Vejam o texto abaixo, e tirem suas conclusões: 

"De acordo com o Prefeito Carlos Sampaio, o Morro do Castelo, produzia, por seu aspecto inestético e asqueroso, uma má impressão ao viajante, que, ao entrar na esplêndida baía do Rio de Janeiro, tinha  a impressão mesma que se teria ao ver uma linda boca com o dente da frente cariado". 

Fonte: A invenção de Copacabana, de Julia O'Donnell. Contribuição de Maximiliano Zierer.

Fazendo todas essas análises históricas, resolvi expressar minha o opinião sobre este monte. É baseado nas transformações políticas dos anos 30, quando surge o SPHAN, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -  IPHAN. Se o Morro do Castelo, sobrevivesse mais uma década, provavelmente, teria passado por intervenções do arquiteto Lucio Costa, o mesmo que restaurou as cidades históricas de outros estados. Quanto à gestão do presidente Vargas.. por um lado, ele foi uma figura complexa e controversa, por construir uma avenida com o seu nome, e demolido igrejas importantes. Mas, valorizava a história do Brasil, e seus patrimônios. 

Se o "Castelo", existisse nos dias de hoje, seria comparado ao Pelourinho e Olinda!

E até mesmo, poderia lembrar um pouco os montes de Lisboa e Ouro Preto, se não descaracterizassem os casarões. E tem um exemplo mais perto de casa, que é o Morro da Conceição, o lugar, ainda tem rastros da sua história, e um forte antigo.

Vale lembrar, que a maioria dos pontos históricos mencionados acima, tirando Lisboa, teve restaurações comandada pelo arquiteto Lucio Costa. Seria um baita de um centro turístico no Rio, com possibilidade de ter muitos museus e coisas bacanas. Já imaginaram tomar um cafezinho ou chá da tarde com a vista para o Pão de Açúcar, diretamente da janela de um casario charmoso, no Morro do Castelo? Seria bem legal e interessante! 

Muita gente comenta na internet, sem saber diferenciar cortiços de favela, e acham certo terem demolido esse importante morro histórico. Para maiores informações, digo, que os cortiços ou "cabeças de porcos" na época, eram casarios coloniais, uma construção sólida e duradora, nada tem a ver com barracos de zinco, e ainda assim, foram atribuindo infâmias como "construções insalubres e toscas", pelos prefeitos Barata Ribeiro e Carlos Sampaio, e com o apoio dos jornais da época. Aliás, por falta destas políticas de habitação populares, que criou-se as primeiras favelas! 

Plano do Rio, feito por Luiz Schreiner, 1879.

Esse mapa explicativo, está sobreposto exatamente na área do antigo Morro do Castelo. Criei na base do olhômetro, observando o Google Earth rsrs.

Quando passar a pandemia, convido o leitor a dar um passeio na cidade, com essa guia na mão. Caminhe calmamente, seguindo o mapa que preparei abaixo para que possam redescobrir o nosso Morro do Castelo, usando a imaginação! E claro, surpreenda-se por todas essas transformações. E pasmem, não existe nenhuma placa indicando o marco zero da cidade, mesmo que de forma simbólica!!  Vale lembrar também que estamos quase completando 100 anos de sua demolição. 

Recomendo fortemente que assistam o documentário "O desmonte do monte", está disponível gratuitamente, é só preencher os dados no site: 

https://www.looke.com.br/filmes/o-desmonte-do-monte

Vejam também essa matéria magnífica que completa as minhas investigações, é o trabalho do arquiteto Naylor Vilas Boas:  

https://infograficos.oglobo.globo.com/rio/castelo-360o.html?mobi=1

COMO "ACHAR" O MORRO DO CASTELO?

Veja abaixo, os pontos mais importantes do morro do Castelo em comparação as atuais ruas:

Última missa de São Sebastião, 1921, A. Malta.

1°) Na quadra; Rua Aderbal Madruga, Rua da Imprensa, Rua Araújo Porto Alegre, e Av. Presidente Antônio Carlos; Fica atualmente o edifício do Tribunal Regional do Trabalho, era um ponto de grande relevância histórica da cidade, por ser o marco zero. Nesse exato local, existiu um chafariz velho e a Igreja São Sebastião da Ordem dos Capuchinhos. E era nessa igreja, que estava sepultado o fundador da cidade Estácio de Sá. Após a demolição do morro do Castelo, os restos mortais do fundador, foram transferidos para a nova paróquia da mesma ordem, que foi construída justamente para realojar os frades. O templo atual da ordem dos capuchinhos, se localiza na rua Haddock Lobo, n°: 266, bairro da Tijuca. Foi inaugurada em 15 de agosto de 1931. E mais! O marco da fundação da cidade está justamente nesse novo endereço. Tente imaginar a igreja nos últimos andares do edifício do tribunal, mais próximo à esquina da Rua Araújo com a Av. Antônio Carlos.. pois essa velha construção, ficava 40 metros acima do nível do mar.

Largo do Castelo, c. 1920, Malta.

2°) Na quadra; Av Almirante Barroso, Rua Debret, Av. Nilo Peçanha e Av. Presidente Antônio Carlos; Fica atualmente o edifício do JCB - Jóquei Clube do Brasil. Nesse exato ponto ficava o "Largo do Castelo" um ponto estratégico, dali era possível deslocar para a Igreja de São Sebastião, para Ladeira do Castelo; que começava no final da Rua do Carmo. E deslocar também para o Telégrafo, que era o ponto mais alto do morro (63 metros). O telégrafo, servia para sinalizar as naus que entravam na baía de Guanabara. Nesse ponto da elevação, descendo à esquerda, encontrava a Ladeira da Misericórdia. O centro deste morro, era o principal núcleo urbano, cujo os terrenos, não pertenciam às ordens religiosas. À direita, fora da foto, existia as ruínas da velha Fortaleza de São Sebastião do Castelo.

Antigo colégio dos Jesuítas, na ladeira da Misericórdia.

3°) No perímetro da; Av. Presidente Antônio Carlos, Santa Casa da Misericórdia, Tribunal de Justiça e a Igreja N. Sra. de Bonsucesso, está posicionada a atual Praça do Expedicionário. Nesse exato local, ficava o famoso colégio dos jesuítas e o primeiro observatório astronômico do Brasil, que era o prédio anexo ao colégio. O observatório foi construído em 1846, e demolido em 1922. Com a demolição do Castelo, a memória da astronomia brasileira foi jogada feito lixo no mar, assim como a boa parte do morro. Porém um novo prédio foi erguido em São Cristóvão, pra ser a nova sede do observatório.

Chácara da Floresta em plena demolição, 1921, Malta.

4°) Na quadra; Rua Araújo Porto Alegre, Av. Graça Aranha, Av Almirante Barroso e Rua Debret; Fica atualmente o edifício do SESC, edifício Rio Verde e outros edifícios adjacentes que pertencem a esta quadra. Era a sede da antiga Chácara da Floresta, e no local, tinha diversos casarios que servia de habitação coletiva da classe trabalhadora, cujo o acesso, era pela Rua da Floresta, e que dava na ajeitada Rua da  Ajuda. O último proprietário  de toda a chácara, era o Dr. Nicolau França e Leite, um político respeitado do período regencial, faleceu em 1867.

Igreja de Santa Luzia, Ouseley, 1839.

5°) Note como a Rua Santa Luzia era espremida entre o morro e o mar, existia uma outra fonte de água junto ao Morro do Castelo. Vale lembrar, que a rua não era totalmente plana no início do século XIX, existia um trecho de subida exatamente onde passa a Av. Antônio Carlos, junto à Igreja de Santa Luzia. Isso quer dizer, que parte do morro, tocava na Baía de Guanabara.

DETALHES DA 1° FOTO:

A foto colorizada, que é a capa deste conteúdo, foi registrada foi a partir da antiga Chácara da Floresta, e hoje, estaria junto à Rua México!

Observem que nesse ano, já tinham iniciado a demolição do Morro do Castelo em 1921. Através de escavações feitas à picaretas, e as terras, eram transportadas em carroças. No ano seguinte, prepararam os jatos d'águas, e as terras eram removidas nos vagões de trem, para ser jogado no mar: Ponta do Calabouço, para criar o futuro aeroporto Santos Dumont; Na Glória para criar a Praça Paris; Na Urca, dando princípio ao bairro; Na Lagoa, pra reduzindo seu espelho d'água, para a urbanizar a orla e fazer novos loteamentos.

Charge de J.Carlos, 1920, Lamúrias do Castelo - Fonte: AGCRJ.

Em 1930, o Morro do Castelo desaparece por completo, ficando apenas na história e memória dos cariocas. O crime contra a história da cidade, foi cometido pelo Prefeito Carlos Sampaio, com o apoio do Presidente Epitácio Pessoa! Tentaram ganhar muito dinheiro, com as vendendo terras públicas às empreiteiras. Porém o tiro saiu pela culatra, a terra arrasada ficou deserta por quase 20 anos, devido à instabilidade política, e falta de projetos urbanos previamente aprovados, para aplicar assim que terminasse a demolição. Esse vazio, passou a ser conhecido como "Esplanada do Castelo". Depois ficou essa miscelânea de projetos incompletos, feitos a cada gestão política diferente: Plano Agache, Comissão da Cidade, os ministérios de Vargas e as verticalizações ocorridas nos anos 70.

Álbum do Morro do Castelo

Olhem atentamente, e percebam que o morro tinha bastante referências do Rio Colonial!

Morro do Castelo, 1894, J. Gutierrez.

Alto de São Sebastião, 1894, J. Gutierrez

Alto do Castelo, 1914, Augusto Malta.

Forte do Castelo, nos seus últimos anos!

Um patrimônio destruído, em 1922!

Colorização: Christiane Wittel. 

Plágio é crime, sejam originais!!

Comentários

  1. Um bom exemplo de como seria o Morro do Castelo hoje é o Morro da Conceição. Lugar aprazível e cheio de história.

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    1. Perfeito Márcia!! Bem lembrado! Fui lá e o morro ainda tem muitas características do início do século passado!

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  2. Q matéria bacana!! Gostaria de saber mais sobre essa Chácara e seus proprietários? Tens mais informação?

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    1. Oii Marisa! Vou pesquisar e volto aqui para acrescentar informações. Obrigado pela pergunta rs

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    2. Marisa, pesquisei à pouco a chácara inteira era de um dono sim! Depois passou a ser ocupada por muita gente, este ultimo senhor faleceu em 1867, era o Dr. França e Leite!

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    3. Oi Cleydson, estou pesquisando a genealogia da minha família e descobri q a igreja de Santa Luzia foi construída no terreno doado pelos meus terraços, Cap João Pereira Cabral e Beatriz Antônia da Cruz, está no site do Iphan. Sua Filha, Anna Francisca da Cruz viúva na Chácara com Cap Estêvão da Silva Monteiro.
      E morro do Castelo foi dividido em 2 Chácaras depois da compra da sesmaria q pertencia a um único dono. Mas n sei mais sobre, estou pesquisando ainda... por isso meu interesse? Caso tenha mais dados sobre a história do Morro do Castelo eu poderia desvendar minha genealogia. Te agradeço!
      https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=http://portal.iphan.gov.br/ans.net/tema_consulta.asp%3FLinha%3Dtc_belas.gif%26Cod%3D1739&ved=2ahUKEwjstfjum9TvAhWJIbkGHRWYCA0QFjAaegQIJRAC&usg=AOvVaw03tKr6zX9uIzwJDBJ04CES
      Link do Iphan 👆

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    4. Digo, meus tetravos, maldito corretor.😬

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    5. Oii Marisa que interessante!! Vou pesquisar mais sobre essas sesmaria do morro do Castelo, ainda irei avançar na questão latifundiária do morro.

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  3. Parabéns por sua pesquisa esclarecedora, aprendi muito. É muito importante conhece as raízes do nosso Rio de Janeiro.Obrigada.

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    1. Muito obrigado pelo elogio!! Seja muito bem vinda, um abraço!!

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    2. Mas de onde poderia vir a terra necessária para o aterro que foi feito no local?

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    3. Olá, não entendi bem a sua pergunta, acho que quis perguntar qual morro usaria pra fazer esses aterros todinhos? Bem não sou adepto de crimes ambientais desta envergadura, o Rio tinha bastante espaço naquela época, eles preferiram conquistar do mar para ter uma área grande disponível perto da cidade.

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  4. Parabéns pela pesquisa! Merece publicação primorosa para todas as bibliotecas do mundo! E como é bom também poder acessar a tudo pela internet!

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    1. Muito obrigado pelo elogio!! Assim continuarei inspirado a fazer conteúdos bons! rsrs

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  5. De acordo com o Prefeito Carlos Sampaio, o Morro do Castelo "produzia, por seu aspecto inestético e asqueroso, uma má impressão ao viajante, que , ao entrar na esplêndida baía do Rio de Janeiro, tinha a mesma impressão que se teria ao ver uma linda boca com o dente da frente cariado" do livro A invenção de Copacabana, de Julia O'Donnell.

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    1. Valeuu pela contribuição amigo!! Vou até acrescentar 👏🏽👏🏽👏🏽

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  6. Nossa, como gostaria de conhecer esse local no Rio, eu amo o Rio de Janeiro, se pudesse moraria aí, quero muito poder ir visitar o local assim que sairmos dessa pandemia e gostaria de saber onde fica exatamente porque não conheço muitos lugares no Rio. Parabéns por fazer as nossas mentes viajarem ao passado e sentir essa nostalgia maravilhosa..

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    1. Muito obrigado Maria!! Que bom que conseguiu viajar na história!!! Quando passar a pandemia pode vir ao Rio sim, tem bastante coisa legal pra conhecer 😊

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  7. Ótima matéria , uma viagem ao passado, sou muito fã do Rio antigo. Parabéns !

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  8. Muito bom!! Leio muito sobre a história do Rio e sempre ando pelo Centro tentando imaginar como era no inicio! Um absurdo oq fizeram e fazem ainda com a nossa história! Parabéns pelo trabalho!

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    1. Com certeza é um absurdo que fizeram com a nossa história!

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    2. Esplêndida pesquisa. Lógico que não podemos pensar hoje com a cabeça de um século atrás mas podemos inferir que a demolição do Morro do Castelo não trouxe os resultados esperados é enterrou parte importante da história carioca.

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    3. Muito obrigado Sr. Antônio! Realmente não trouxe resultados esperados, ficou aquela mistura de vários projetos urbanos.

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    4. Sem contar, fizeram um apagamento da nossa história. E aposto que parte da população era contra, porque frequentava a antiga Sé.

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  9. Parabéns pela matéria. Um espetáculo. Sou apaixonada pela história do Rio Antigo. A história do Morro do Castelo me fascina. Gostaria de fazer um curso sobre a história do Rio

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  10. Sensacional...muito obrigado...e eu achava, que acabaram com o Morro do Castelo, por causa do Aeroporto Santos Dumont e com as terras do morro, construíram o Aterro do Flamengo

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    1. Valeu Pepê!! Me dediquei a fazer esse texto, pra trazer esclarecimentos.. muita gente está escrevendo equívocos sobre o Morro do Castelo, sendo que as terras que serviram para o Aterro do Flamengo era do Morro de Santo Antônio.

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    2. Meu caro, eu também achava erroneamente que as terras utilizadas no Aterro do Flamengo foram provenientes do Morro do Castelo. Agora, toda aquela área aterrada à frente da Igreja de Santa Luzia, Santa Casa de Misericórdia eram terras do morro, isso?

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    3. Olá Flávio! A boa parte das terras do Castelo, pararam na Ponta do Calabouço, que deu início ao aeroporto Santos Dumont. E o que sobrou, fez a praça Paris na Glória. E ainda serviu pra aterrar a Urca, e partes da Lagoa.

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  11. Muito obrigada por sua matéria. Adorei saber sobre o Morro do Castelo, pois meu avô português veio para este lugar e aí constituiu família, tendo nascido minha mãe e seus irmãos e irmãs

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  12. Olá Cleydison. Parabéns pelo trabalho maravilhoso. Tenho também um certo fascínio pelo morro do Castelo. Você teria alguma imagem mais próxima do colégio dos jesuítas com a marca inaciana? Abraço. Obrigado pela atenção.

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